Féeeeeeeeeeeeeeerias!



Galera me perdoem mas este site vai ficar parado por cerca de sei lá... alguns dias... graças as férias deste que vos fala... então vou contar uma pequena história que aconteceu comigo nas últimas férias quando ia para a casa de um amigo em Santo André...
Saí do Rio na terça-feira mais ou menos dez da manhã, tinha combinado com um amigo para irmos de moto juntos, para caso desse uma pane em uma das motos, tivéssemos outra. Para começar ele não apareceu e o telefone dele só dava desligado... mas tudo bem, estou acostumado a pegar estrada sozinho e não seria isso que me atrapalharia, então fui feliz da vida.
Resolvi ir pela Rio-Santos para passar pelas praias, seria mais demorado que pela Dutra, mas com certeza seria mais bonito. Com Trinta minutos de viagem a viseira do meu capacete quebra, assim do nada mesmo. Mas continuei assim, não era uma viseira que me atrapalharia... Tudo o mais funcionando legal e a viagem prosseguiu. Ao chegar em mangaratiba parei para abastecer, qual não foi minha surpresa quando descobri que tinha perdido boa parte do meu dinheiro e junto com ele o telefone e endereço do meu amigo... Já tinha decorado o endereço, mas não o telefone... De qualquer forma ainda tinha um GPS para orientar minha viagem e o dinheiro que havia sobrado daria para passar uma noite sem muito luxo.
Então fui para Ubatuba, almocei na beira da praia e segui viagem para Caraguatatuba. Lá começou a chover muuuuuuuuuuuuuuuito e me abriguei em um posto tranquilamente onde tomei um suco de laranja enquanto a chuva passava. Logo depois peguei a rodovia dos Tamoios e minha moto começou a pipocar, percebi que era só o carburador que devia estar sujo da viagem e prossegui. Estava certo e logo ela voltou a funcionar normalmente. Bom, a partir de agora é só ladeira abaixo... perregue total... Falando em ladeira, estava eu descendo a rodovia dos Tamoios quando dei conta que meu freio de trás havia soltado! Isso mesmo, fiquei sem freio na descida... mas consegui parar com um certo cuidado e passado alguns minutos já havia guaribado a moto, nada profissional, me faltavam algumas ferramentas. Voltei à viagem e alguns quilômetros abaixo o freio voltou a soltar... voltei a consertar e dessa vez resolvi ir um pouco mais devagar. Entrei na Rodovia Dom Pedro (acho que é isso) e fiquei vendo os carros passando por mim a 150 km por hora enquanto eu passeava nos 80... pela terceira vez o freio soltou, resolvi dessa vez guardar a pedaleira e ir sem freio até São Paulo, onde encontraria um lugar para ficar e no dia seguinte consertaria a moto. Entenda que aí eu ainda não tinha desistido de chegar em Santo André.
Lentamente segui minha viagem e quando cheguei em São Paulo já eram mais ou menos oito da noite e fiquei procurando um lugar para ficar até que uma daquelas chuvas bem paulistas resolveu cair de repente sem me dar tempo de colocar jaqueta e polainas. Então saí da rodovia, completamente molhado, parei em um posto de gasolina que me deu indicações de um hotel, fui ver no GPS e a bateria que deveria durar 12 horas havia acabado... procurei pelas indicações do frentista e me embrenhei em Sampa, quando dei de cara com uma oficina de motos aberta aquela hora!!! Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus!!! Eles já estavam fechando e o dono não estava muito alegre em me ver, mas insisti e falei que estava vindo do Rio sem freio, e acho que ele se comoveu com meu estado (com duplo sentido).... e acabou fazendo o conserto, e o que é melhor, de graça! Logo depois achei um hotel, e completamente pregado resolvi ficar por ali... no dia seguinte percebi que o freio da moto ainda não estava cem por cento e achei melhor pegar a estrada de volta pro Rio para fazer o conserto devido... Estava muito perto. Me senti como os tripulantes da Apolo 13 quando chegaram a lua e tiveram que voltar...
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